As cirurgias minimamente invasivas (realizadas por videolaparoscopia) são consideradas como um dos principais avanços da urologia nos últimos anos. Especialmente nos casos de câncer de rim e de próstata, oferecem resultados oncológicos significativos, além de uma série de outros benefícios para o paciente. Por todas as suas vantagens, a cirurgia videolaparoscópica já é um procedimento amplamente utilizado nos grandes centros médicos do mundo.

Na videolaparoscopia, a realização de procedimentos cirúrgicos ocorre por meio de incisões muito pequenas, de 5 e de 10 mm, em vez dos grandes cortes realizados nas cirurgias abertas convencionais. Câmeras microscópicas são introduzidas por essas pequenas aberturas, facilitando e ampliando a visão do cirurgião e permitindo, assim, uma cirurgia mais precisa.

Graças aos sistemas de vídeo de alta performance e à ampliação da imagem, especialmente com o advento da imagem digital, que oferece ao cirurgião uma visão mais nítida e ampliada das estruturas do campo operatório, garante-se uma cirurgia mais meticulosa e qualificada.

Desta forma, a videolaparoscopia passou a proporcionar pós-operatórios mais rápidos. A dor é, certamente, menos intensa do que a ocasionada pela cirurgia aberta, permitindo ao paciente reassumir suas atividades mais rapidamente. O efeito estético da operação também melhorou muito e, outra vantagem importante é o menor índice de infecção, devido à menor exposição dos tecidos, manobras mais delicadas e menor tempo de permanência hospitalar.